quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Horto Florestal (Parque Albert Löefgren)

Parque fundado por um naturalista sueco no século XIX, dono do maior museu de madeira da América Latina e uma das principais “florestas urbanas” do mundo, conheçam esse importante parque na zona norte de São Paulo.



Fundação e Primeiros Anos

É impossível contar a história desse parque, sem antes começar pela história de seu fundador, o naturalista sueco Albert Löefgren. Tudo começa com sua chegada a São Paulo, onde estudou massivamente á fauna paulista e acabou por chefiar a parte de botânica e meteorologia da Comissão Geográfica e Geológica.

Assumiu a direção do Jardim da Luz em 1886, quando propôs sua transformação para um jardim botânico, projeto que não rendeu pelo pouco espaço do jardim, foi então, 10 anos depois em 1896 que devido a uma desapropriação do Engenho da Pedra Branca, fundou o Horto Florestal de São Paulo, fundando posteriormente a sede do Instituto Florestal do Estado de São Paulo

Em 1900, procurando reverter a devastação causada pela busca de lenha para as ferrovias e a expansão da lavoura de café. O naturalista propõe a policultura com plantas nativas de uso medicinal e industrial, em 1901 o Horto já tinha 90 mil mudas para transplante, ainda pode-se ver os pinheiros-de-brejo plantados em 1896 por ele, no chamado Arboreto Albert Löefgren, pinheiros esse que são a marca do lago menor, onde suas raízes para fora da terra, criaram pequenas ilhas.

Fundação do Museu “Octávio Vecchi” (Museu da Madeira)

Assim como a história do parque começa com a de Löefgren, a história desse museu sofre do mesmo caso. Octávio Vecchi foi um engenheiro agrônomo nascido em Portugal, veio a são paulo e foi nomeado diretor do Horto Florestal de Loreto órgão pertencente a Companhia Paulista de Estrada de Ferro.

Porém em 1927 assumiu o cargo de diretor do já citado Serviço Florestal (atual Instituto Florestal), onde insistia na preservação e reflorestamento de áreas verdes em São Paulo, devido a tanta preocupação, Vecchi inicia um projeto de coleção das espécies arbóreas nativas, que resultaria no Museu da Madeira.

Visita ao Museu da Madeira

O museu conta hoje com o maior acervo de madeiras da América Latina, o acervo é rico em detalhes com entalhes perfeitos, réplicas exatas das sementes e folhas das árvores, encaixes, cavilhas, marchetaria. O público poderá apreciar no acervo: mostruário de sementes, mostruário de madeiras de pranchas entalhadas com o fruto e folha da qual a madeira é originária, móveis e objetos confeccionados com madeiras nativas, ao lado do museu existe o marco do trópico de capricórnio.

Ainda nas proximidades, encontra-se a imagem de São João Gualberto, protetor das florestas do Estado de São Paulo. O museu ainda conta com exposições temporárias, para visitas monitoradas são R$ 3,00 por pessoa, meia para estudantes e crianças abaixo de 8 anos não pagam, horários de Terça à Sexta–feira das 9h às 12h e das 13h30min às 16h30min e Domingo das 10h às 15h30min, por cuidados técnicos em dias chuvosos o Museu não abre.

Para maiores informações:
Tel.: 11 - 2231 8555 - Ramais 2063 e 2053

Trilha do Arboreto

A trilha é um caminho muito belo, onde estão várias árvores que foram plantadas para estudo e análise, a trilha é simples, de 315 metros que com tranquilidade podem ser percorridos por 30 minutos aproximadamente. Durante o percurso é possível avistar árvores como: pinheiro japonês, canela sassapraz, coqueiro cerivá, pau-jacaré, papiá, guapuruvu, pinheiro do paraná, jacarandá e muitas outras.

Brinquedos Abandonados

Uma parte triste do parque, é que alguns de seus brinquedos que já foram ícone do parque (eu mesmo lembro em minha infância, inúmeras vezes que brinquei neles) estão desativados, por falta de uma licitação que está para sair desde de junho de 2006. O principal deles, o pedalinho em forma de cisne, com o qual era possível atravessar todo o lago menor e se aproximar das pequenas aves e das capivaras que ficam na borda do lago.

Se o pedalinho de cisne fornecia um passeio pelo lago menor, a “Chalana” (espécie de balsa) era usada no lago maior, com direito a um guia que explicava tudo sobre a fauna, flora e história do Horto Florestal, e por último, o “Trenzinho da Onça” um trenzinho em forma de onça que andava nos arredores do parque, perfeito para conhecer tudo antes do passeio.


O Horto Florestal nos dias de hoje

Apesar de alguns brinquedos fora de uso, o parque se mantem aberto ao público para visitas, junto com o museu e a sede do Instituto Florestal, um passeio muito recomendável para passeios familiares de todas as idades, especialmente para aqueles que querem simplesmente contato com mata atlântica nativa, em uma das principais florestas urbanas do mundo.

Para visitas:
Rua do Horto, 931 - Horto Florestal (próximo ao Tremembé)
Tel.: (11) 6231- 8555
E-mail: contato@hortoflorestal.com.br
Site: www.hortoflorestal.com.br
Horário: Aberto todos os dias, das 6h às 18h

Entrada Gratuita

5 comentários:

  1. Olá, tudo bem? Tenho ido ao horto florestal buscar água q brota da serra ao fundo do horto, gostaria de saber sobre a qualidade da água....e tb se voces aceitam doações de sementes de açaí, pois estou morando aqui...vindo de São José do Rio Preto-SP e cultivei alguns pés do açai que comprei as mudinhas em 2000 de um rapaz de um viveiro local e hoje ele produz o fruto q ao mesmo tempo já dão várias mudinhas...fáceis de transporta-la pois brotam do coquinho....falei hj para o funcionário Jorge da portaria sobre a doação e o memso me pediu para falar com a direção do horto...Meu e-mail: jocaca51@hotmail.com Meu nome: José Carlos de Castro/apaixonado pela natureza...meu telefone: (11) 2267-1864...Muito obrigado...José Carlos...

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  2. cara, isso é só um blog de turismo histórico sobre são paulo aeiudheauidha se você quer falar com o pessoal da direção do parque, pode consultar os dois links que coloquei no final da matéria

    Tel.: (11) 6231- 8555
    E-mail: contato@hortoflorestal.com.br
    Site: www.hortoflorestal.com.br

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